Tenhamos sempre presente em nosso pensamento, que o comentário em torno do mal, ainda e sempre é o mal a multiplicar-se.
O mal não merece comentário, irmão da luz no cárcere das penas, corréu na sombra ou sinistras pragas, foge à escura revolta em que te esmagas e louva o fel das aflições terrenas.
Muito além da prisão em que pervagas na treva hostil em que te desordenas.
Alvorada ditosos e serenas guardam um remédio para as nossas chagas.
Busca o Senhor nas ânsias da alma aflita, ao doce olhar do mestre que te fitas.
Encontrarás consolo solidão e chorando de jubilo e sublime recolheras na angústia que te oprime a luz Celeste para redenção.
No tempo que se desdobra,
Sem um minuto de sobra
No dia a se recompor,
Entendendo o tempo agora,
Pelos bens de toda hora,
Muito obrigado, Senhor!…
Pelo Sol que envolve o mundo
Pelo chão vivo e fecundo,
Pela fonte, pela flor,
Por toda a amplidão que vejo
Do trabalho benfazejo,
Muito obrigado, Senhor!
Pela fé que me descansa
No regaço da esperança,
Pelas promessas do amor,
Pelo caminho risonho
Do ideal a que me exponho,
Muito obrigado, Senhor!…
Por todas as alegrias,
Ante as bênçãos que me envias
Do Plano Superior,
Pelos problemas e provas
Da senda em que me renovas,
Muito obrigado, Senhor!…